quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Jack the Ripper

Aproveitando as ruas sombrias e húmidas de Londres, no dia de Halloween, decidimos interpretar uma das histórias mais famosas de Inglaterra e que se espalhou por todo o mundo.
O nome Jack o estripador é familiar para qualquer pessoa!
Em 1888, no distrito de Whitechapel em Londres ocorreram cinco assassinatos de mulheres que se prostituíam, num cenário que ainda hoje nos parece tenebroso. Jack the Ripper, nome dado ao presumível assassino, nunca foi descoberto!  
No entanto, tal como Sherlock Holmes, mas pelos motivos opostos, tornou-se uma lenda nesta cidade.  Munidas de todo um mapa e com espírito aventureiro partimos para a descoberta de um circuito escondido por entre becos e vielas. A verdade é que ainda hoje, mesmo com todas as modernices, os caminhos são assustadores.


O primeiro ponto para o início da nossa aventura foi The Ten Bells Pub. Este bar, aberto desde 1753 era o local frequentado por muitas das vítimas pois era perto da sua zona de residência.
A última vítima, na noite da sua morte, foi vista a beber neste Pub.
No Pub existia um quadro que tinha registado o nome de todas as vítimas mas, foi escondido devido a queixas de grupos feministas que consideravam ser degradante para a imagem da mulher. 


A primeira vítima foi Mary Ann Nichols. Foi encontrada em 30 de Agosto de 1888, por volta das três da manhã, perto de Durward Street.
O corpo estaria lá à possivelmente 15 minutos, com a garganta e o abdômen rasgados.

A 8 de Setembro de 1888, um segundo corpo foi encontrado. Desta vez, o corpo de Annie Chapman, num pequeno parque nas traseiras de Hanbury Street, por volta das seis da manhã.
É possível que o assassino tivesse falado com a vítima, visto que testemunhas na altura disseram que um homem, entre os 40 anos e negro esteve com ela pouco antes de ser encontrada.


Não conseguimos obter informação sobre a terceira vítima, só poderei dizer que se chamava Elizabeth Stride e foi encontrada em Dutfield's Yard.
Continuando o nosso longo percurso, encontramos o Spitalfields Market que existia já na altura do estripador e que dava emprego a muitos residentes da área. Ainda hoje é uma zona comercial e de restauração que atraí muito público.


A quarta vítima Catherine Eddowes foi encontrada no pavimento em Mitre Square a 30 de Setembro de 1888. O seu corpo foi descoberto à 1:45 da manhã e estava severamente mutilado. Ela tinha sido libertada pela polícia 45 minutos antes.

Na entrada para um bloco de casas em Goulston Street foi encontrado uma prova que continha uma mancha de sangue e uma mensagem anti-semática.
O chefe comissário ignorou o pedido dos polícias e destruiu a prova. Ainda hoje não se sabe o que nela estava escrito.


Ao percorrermos este caminho encontramos o Pub mais antigo de Londres, Hoop and Grapes. Foi um dos poucos edifícios que sobreviveu ao grande incêndio de 1666, ou seja, século XVII. A entrada é a original e encontra-se bem preservada.

Passando por Thrawl Street, perto do local de residência das vítimas, foi encontrada a última vítima, Mary Jane Kelly.

(rua onde residiam muitas das vítimas)

Ela foi assassinada a 9 de Novembro de 1888 e foi a única a ser morta dentro de portas. Para este homícidio houve uma testemunha.

George Hutchinson foi visto com a vítima pouco antes da sua morte, quando esta tentou pedir-lhe dinheiro emprestado. Ele viu-a com um cliente em direcção a Miller's Court (onde o corpo foi descoberto) mas, a descrição que deu à polícia não produziu suspeitos.


Assim, após várias horas a caminhar com um frio de rachar e uma chuva tipicamente Londrina, demos por terminado o nosso percurso como pseudo-serial killers e voltamos à nossa rotina normal.

Vitória, vitória, acabou-se a história. 

3 comentários:

  1. ME-DO!
    Conseguiste resumir a história muito bem... havemos de encontrar a terceira :D

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  2. MUAHAHAHAH...
    rais parta a terceira vítima!

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  3. espectacular, este blog tem que ser divulgado...está maravilhoso e então este episódio do Jack o Estripador, excedeu as expectativas...parabéns meninas:)

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